[...] disseram que era Clarêncio. Após isso fomos direto ao colégio para mais um dia de aula.
Semanas se passaram, e com isso, eu e as meninas ficamos cada vez mais próximas umas das outras. Numa sexta-feira, Dany entra animada para sala de aula. Ela estava agitadíssima e parecia querer contar uma grande notícia, falou da seguinte forma “Meninas vocês não vão acreditar no que contarei agora, sério, estou quase surtando”, Nath pede que ela explique o que está havendo, então ela diz para a gente “Marquei um encontro quádruplo (8 pessoas/4 casais) para nós, estava conversando com o Bruninho e ele propôs um encontro com todos. Falou para que fossemos ao cinema junto com seus amigos, o que acham?”. Elas decidiram aceitando o convite sem pensar muito, nem ouviram minha resposta e já foram me incluindo nesse encontro. Após tudo isso, a aula começa e mais um dia no colégio se inicia. No fim das aulas, Dany vem me procurar antes mesmo que eu saísse do colégio, ela disse que precisava falar comigo. Dany disse que antes do encontro no cinema, ela havia combinado com Júnior (ou Bruninho como ela prefere chamá-lo) de se encontrar no parque com ele, porém ele pediu que eu fosse junto com ela. Minha amiga não disse o porquê dele quer que eu vá, mas ela pediu que eu confiasse nela, então, após isso, fomos finalmente ao parque. Ao chegar lá, avistamos Júnior sentado num banco, assim, seguimos em sua direção. Quando estávamos ao seu lado ele começou a falar do seu nome, o que planejava com o encontro e outras coisas... Fiquei quieta durante o tempo todo, até que certa hora Dany foi chamada por alguém (aparentava ser uma voz masculina), então ela decide ir até aquela voz. Quando Dany se foi, eu e o Júnior ficamos sozinhos. De maneira repentina ele veio em minha direção, com isso, pôs sua mão no meu rosto e ficou acariciando minha bochecha, diz ele com uma voz maviosa “Darcy, existe um garoto apaixonado por ti”. Fiquei confusa (Apaixonado?), então perguntei quem era. Ele falou que era segredo e ainda não podia falar. Depois disso, Dany volta de onde havia ido e ele sai em seguida. Eu e ela fomos para casa, mas eu ia com uma dúvida (Quem era o garoto?).
CAPÍTULO 4 – DESCOBRINDO O CORPO
Chego na minha casa, meus pensamentos ainda estavam voltados para o que o filho do professor de história (Júnior) falou. Não sabia como lidar com tanto estresse proporcionado pela afirmação (alguém era apaixonado por mim) que ele tinha feito, então resolvo tomar um banho relaxante. Entro no banheiro e olho no espelho, vejo uma Darcy mudada, agora com amigas e que tem um encontro no próximo sábado (amanhã). Meu rosto estava mais alegre, tudo por causa das minhas amigas. Elas são sinceras, falam quando acham algo feio ou bonito, bom ou ruim e certo ou errado. Elas não escondem a verdade (a verdade para elas), diferente das pessoas da minha antiga escola.
Nath sempre fala que meus seios são médios e bonitos, Dany disse que adora minha franjinha e Annie falou que o tamanho e formato das minhas pernas me deixava sensual. Tudo isso que elas falaram, para elas era a verdade, mas para mim é diferente. Em frente ao espelho, tiro minha blusa e em seguida o sutiã, sabe que eu vejo? Só seios normais. Após isso eu tiro minha saia e posteriormente minha calcinha, sabe o que eu vejo? Pernas comuns. Por fim, olho minha franjinha, sabe o que eu vejo? Caspa (Preciso lavar meu cabelo). Após essas observações, finalmente entro na banheira (apesar de todos terem um chuveiro, na minha casa tem uma banheira, isso se deve por causa da minha mãe, Clary que não gosta de chuveiros). Dentro da banheira eu olho para o meu corpo com mais atenção, percebo que minha pele é macia e branca (parece porcelana), nunca prestei atenção nos meus seios, então resolvo tocá-los, sinto e percebo que eles cabem na minha mão (achei legal, não sei o porquê). Em seguida fico tocando em muitas partes do corpo e fico sentindo várias sensações diferentes, inclusive numa parte abaixo da cintura. Nessa parte, toco em um lugar sensível demais, ao movimentar esse lugar me sinto bem estranha. Não é ruim, então continuo movimentando, movimentando, mais e mais, até que meu coração acelera (estranho, porém bom). Quando eu sentia que estava chegando em algum lugar com aquilo, minha mãe bate na porta perguntando o quê eu iria querer de sobremesa. Quando ela bateu na porta, me senti mal, parecia que eu havia perdido algo bem legal que estava para acontecer, caso minha mãe (Clary) não tivesse me chamado naquele momento. Respondo a ela e em seguida resolvo terminar logo o meu banho (até cogitei continuar com os movimentos, mas minha mão já estava bem cansada). Ao sair da banheira, me seco (inclusive meu cabelo, recém-lavado) e coloco meu pijama. Vou para meu quarto, e lá resolvo entrar no celular, entro no grupo onde eu fico trocando mensagens com minhas amigas e pergunto o quê foram as sensações que havia sentido no banho (expliquei como aconteceu, em que lugar foi, etc.). Annie foi a primeira do grupo a responder, ela disse que o quê eu tinha feito se chamava “Masturbação”.
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