DARCY
Escrito e editado por Bruno Nascimento
Essa história vai ser contada por Darcy, uma garota anti-social que odeia pessoas por achar que todos podem traí-la, então decidi impedir qualquer aproximação com elas, mas a chegada do dia que marca o início da sua vida como uma colegial, vai proporcionar a ela novas experiências que nunca imaginaria...
CAPÍTULO 1 - PRIMEIRO DIA
Meu nome Darcy e esse ano eu finalmente entrei no colegial. Não que eu esteja entusiasmada para isso, mas sim, porque não aguentava mais ficar na escola com aqueles colegas falsos da minha antiga sala. Bom, hoje é o meu primeiro dia no colégio, mesmo assim, não estou alegre nem curiosa, pois presumo que esse ambiente não me trará paz. Ao entrar na sala, nada de anormal estava acontecendo, somente haviam garotos e garotas conversando entre si, mas "O que é aquilo?", parece que há uma pequena aranha no canto da parede. Depois de um tempo, alguém chega falando bom dia para todos, diz que seu nome é Bruno e será nosso professor de história. Quando ele terminou de se apresentar, a turma começou a fazer comentários e perguntas do tipo "Ele é bem alto", "Por que ele tá de casaco nesse calor?", "Será que ele é maluco?", várias pessoas comentando e se perguntando o porquê dele estar com casaco. Bom, para mim, pouco importa se o professor usa ou não, a vida é dele, ele é só mais um ser humano cumprindo seu propósito na vida. Enquanto todos estavam falando, percebo algo, o professor estava tremendo sutilmente em cima da cadeira, então, rapidamente ele deu um tapa na perna, e sua tremedeira encerrou-se. Fiquei me perguntando o porquê dele ter feito aquilo. Enfim, a aula se iniciou e minha vida como colegial acabou de começar...
Chega a hora do intervalo e já tive várias aulas como história, biologia, inglês, mas nenhum professor apresentou algo anormal, a não ser o de história e seu tapa na perna. Certamente irei aproveitar esse intervalo para comer e observar o colégio, porém, quando estava prestes a me levantar um garoto grita "Srta. Misaki!", confesso que nessa hora fiquei surpresa por saber que alguém tem conhecimento do meu sobrenome. Quando ele disse isso eu olhei para a porta e o ignorei seguindo adiante para saída. Fiquei andando rapidamente para um lugar "seguro" longe da sala (fiz isso porque parecia que algo ou alguém me observava), até que reparei que não havia mais ninguém onde eu estava, era um lugar silencioso e vazio dentro do colégio, mas de repente, alguém cobre minha cabeça com algum tipo de sacola ou pano e me carrega para algum lugar. Após chegar lá, a pessoa que me levou tira a sacola da minha cabeça e, quando vou olhar, era o garoto que eu ignorei a pouco, olhando com muita raiva para mim. Ele pergunta agressivamente o porquê de ser ignorado naquela hora, eu com muito medo, pois havia pensado que poderia ter sido trazida aqui para ser abusada ou sequestrada por algum tipo maníaco, respondo a ele com uma simples fala, "Desculpa". Ele ainda irritado também se desculpa comigo e eu pergunto a ele o que queria na sala após me chamar pelo sobrenome. A resposta dele foi muito engraçada, pois pela primeira vez naquele colégio senti algo sincero de uma pessoa. Ele disse que queria perguntar se eu poderia tirar seu B.V. (BV= Boca Virgem, significa que alguém nunca beijou na boca), é claro que eu recusei a proposta daquela pergunta. Após isso, fui embora e ele ficou lá cabisbaixo, fiquei um pouco mexida pois um garoto havia me pedido um beijo, pensei "Isso é real? Por que alguém iria tão longe a ponto de me "sequestrar" para me pedir tal coisa?". Aquele acontecimento foi muito inesperado, mas, ainda sim não foi nada importante. O porquê de duas pessoas desejarem tocar seus lábios entre si é algo que não consigo entender. Eu decidi esquecer aquele acontecimento, e seguir minha vida como uma colegial normal. Após um tempo, o alarme toca, indicando o retorno das aulas e o fim do intervalo. Eu que já estava na sala, vi o retorno da minha turma, e com isso, percebo algo estranho com todos os garotos. Eles olhavam pra mim sussurrando um para o outro algo que não dava para escutar, mas, havia um que não estava junto com esse pessoal e ele estava com a cabeça deitada em cima dos braços. Dei mais uma olhada e vi, aquele lá é o menino que eu neguei o pedido, eu nem se quer sabia o nome dele. Fiquei meio intrigada, porém não tive interesse de saber o que estavam falando, então virei o pescoço e ignorei aqueles rapazes. A aula retornou e todos se concentraram em presta atenção no professor.
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